SAUDE

Está cada vez mais comum ouvirmos que alguma pessoa é intolerante ao glúten ou à lactose, já reparou? Não é muito difícil imaginar quais produtos devem ser evitados por quem não pode ingerir lactose, mas o glúten ainda é desconhecido para muitas pessoas. 

1 – Antes de tudo: o que é glúten?

Trata-se de um composto proteico que é encontrado no trigo, no centeio, na cevada e em alguns tipos de aveia. Uma das proteínas que formam esse composto é conhecida como gliadina, que é a culpada por fazer mal a algumas pessoas. A medicina está em fase de teste de substâncias que possam servir como anticorpos para essa proteína.

Em pessoas intolerante ao glúten, essa proteína age interferindo no funcionamento do sistema imunológico, fazendo com que o corpo da pessoa reaja ao composto de maneira agressiva. Isso provoca sintomas como cólicas, dores de cabeça, vômito, diarreia e fadiga.

2 – Felizmente, nem todo grão contém glúten

Milho, arroz e certos tipos de aveia não contêm glúten e costumam não provocar reações em pacientes celíacos, como são conhecidas as pessoas que apresentam intolerância.

3 – Seres humanos não digerem o glúten naturalmente?

Se você tem algum interesse sobre o assunto e já pesquisou a respeito, saiba que, na verdade, isso é um mito. Novas pesquisas revelaram que em diversas circunstâncias o corpo humano é capaz, sim, de digerir o glúten, e isso se dá graças a algumas bactérias presentes em nossa boca. Não se sabe, no entanto, se essas bactérias sempre estiveram na boca humana ou se passaram a fazer parte de nós por causa do glúten, que é um elemento relativamente novo na nossa dieta.

4 – A diferença entre alergia e sensibilidade ao glúten

Por mais que pareça tudo a mesma coisa, a verdade é que alergia ao glúten – chamada também de doença celíaca – é a forma mais agressiva da intolerância e, nesse caso, o paciente vai apresentar mais sintomas e precisa de acompanhamento médico. Já quem é sensível ao componente costuma deixar de apresentar os sintomas apenas ao mudar a dieta e passar a consumir produtos sem glúten.

5 – Então a doença celíaca é uma alergia?

Exatamente. Lembra que explicamos que a proteína do glúten acaba confundindo o sistema imunológico? Pois alergias são, geralmente, provocadas por confusões do sistema imunológico. A pessoa é alérgica a camarão, por exemplo, porque quando come camarão alguma substância do alimento é interpretada pelo nosso mecanismo de defesa como ameaçadora. E aí surgem os sintomas: febre, vômito, diarreia, vermelhidão, inchaço...

No caso de pessoas com a doença celíaca, a confusão no sistema imunológico se dá assim que o alimento chega ao intestino. É por isso que a intolerância ao glúten pode provocar enfraquecimento da parede intestinal e deficiência na absorção dos nutrientes.

6 – Por que os celíacos devem evitar mesmo o consumo de glúten

Tem gente que sabe que é intolerante e prefere passar mal a mudar de dieta. Isso não é recomendado em hipótese alguma, afinal a ingestão de glúten pode prejudicar essas pessoas de outras maneiras. Se o glúten chega à corrente sanguínea dos celíacos, ele pode provocar perda óssea, deficiência auditiva, dermatites e, inclusive, danos cerebrais.

7 – Crianças podem ser celíacas?

Nem os pequenos estão livres dos malefícios do glúten. Novas pesquisas indicam que mais e mais crianças têm apresentado sintomas da doença celíaca, o que sugere que a doença pode começar a se desenvolver cada vez mais cedo.

Esse tipo de análise complementa a ideia de que está realmente na hora de mudarmos nosso padrão de dieta. O primeiro item que deve ser retirado de nossa alimentação é o alimento processado – não que seja novidade, mas doces, alimentos industrializados, refrigerantes e afins não fazem bem mesmo à saúde.

8 – Problema global

Ainda que a doença celíaca seja um reflexo dos hábitos alimentares ocidentais, a sensibilidade ao glúten afeta pessoas em todo o planeta. Felizmente, a indústria de produtos feitos sem o causador do problema tem aumentado no mundo todo.

9 – Qualquer um pode eliminar o glúten da dieta

A chave para deixar de consumir glúten é, sem dúvida, aprender o que comer e o que deixar de comer. A maior dificuldade, no entanto, é se lembrar de todo produto que contém glúten entre seus ingredientes. A dica é ficar longe de alimentos com cevada, centeio de trigo, trigo e seus derivados.

Logicamente, é difícil deixar de consumir produtos com trigo, por exemplo, afinal eles parecem estar em todos os lugares, mas, como já explicamos antes, novas alternativas de substituições estão surgindo constantemente, e talvez você até nem tenha percebido, mas é bem provável que o supermercado que você frequenta tenha uma ala específica de alimentos para celíacos. Outra dica é buscar consumir alimentos naturais, frutas, verduras, legumes, ovos, carne e grãos como arroz e trigo sarraceno.

 

 

SEM GLÚTEN: com certeza você já viu por aí alguma embalagem de alimento com essas palavras. Mas por que será que tem tanta gente buscando alimentos sem glúten hoje em dia? Será que eles fazem mal ou é só mais um boato que corre por aí? Tire suas dúvidas sobre o glúten.

 

 

Portanto o glúten é uma combinação muito específica de proteínas que está sempre presente no trigo, no centeio, na aveia e na cevada (e quando falamos desses alimentos, tambpem estamos falando dos seus derivados, tipo farinha de trigo e tudo o que se faz com ela, como pães, bolos e biscoitos). é O glúten que dá a textura macia a esses alimentos.

 

O GLÚTEN FAZ MAL À SAÚDE?

Não, necessariamente. A não ser que a pessoa tenha alguma sensibilidade a ele (detectada em consulta com médico ou nutricionista). Para estas pessoas o glúten pode causar problemas como alergias, dermatite, prisão de ventre e aumento de peso. Além disso, existem algumas doenças que para serem tratadas exigem que o glúten seja retirado da alimentação: é o caso, por exemplo da doença celíaca (uma inflamação grave do intestino que causa crises de diarréia e cólica intestinal quando se consome qualquer alimento que contenha glúten - para facilitar a vida dessas pessoas, as empresas de alimentos são obrigadas a informar no rótulo do produto CONTÉM GLÚTEN / NÃO CONTÉM GLÚTEN).

Além desses casos, alguns estudos mais novos que mostram que crianças com autismo, Síndrome de Down e adultos com escleroses e outras doenças do sistema nervoso tendem a ter melhores resultados no tratamento quando retiram o glúten da alimentação.

 

DÁ PRA TER UMA ALIMENTAÇÃO SEM GLÚTEN?

Sim, mas mais importante do que isso, você precisa saber se realmente tem que ter uma dieta sem glúten (e isso, apenas o seu médico ou nutricionista pode te dizer).

A maior dificuldade da maioria das pessoas no início, é encontrar alguma alternativa para substituir os pães, bolos, biscoitos, cereais matinais, macarrão e tudo o mais que é feito principalmente com a farinha de trigo. Para substituí-los, o mais comum é encontrar alternativas como receitas de massas, biscoitos e pães à base de farinha de arroz integral, de quinua, de soja, ou mesmo com ingredientes mais refinados, como as féculas e polvilhos. Mas o melhor mesmo é se fartar das frutas, verduras, legumes, castanhas e grãos integrais sem glúten (como o arroz, a quinua, a soja, os feijões, lentilha e outros).

Também é importante prestar muita atenção no que vai nos rótulos dos alimentos. Às vezes a informação CONTÉM GLÚTEN pode estar em alimentos que aparentemente não levam nenhum ingrediente como trigo, aveia, cevada ou centeio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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